Um filme, que lembra outros filmes, que são melhores que ele, e que me faz questionar novamente: Pra que?? Seria isso mais um sinal que Hollywood está sofrendo mais uma crise criativa? Com certeza. Os remakes, continuações, filmes de histórias em quadrinhos inesgotáveis, e essa bola crítica da vez não me deixam negar.
Em “Jogo do Dinheiro” (Money Monster), a casca da empreitada trás os nomes reluzentes dos carismáticos astros George Clooney e Julia Roberts, e de quebra uma Jodie Foster um pouco ofuscada na direção. Apesar de ter nomes conhecidos do grande público, ao quebrarmos esse invólucro assim que começa a projeção, nos deparamos com um roteiro super batido, fraco, onde a carência de um verdadeiro suspense e viradas inesperadas acabam dando margem á apelos cômicos – vide tapa buraco- para tentar distrair o espectador da ineficácia da trama á sua frente.
Vamos a ela: Lee Gates (Clooney) dá dicas de investimentos e presta consultoria financeira para os espectadores em um programa de televisão. Durante uma transmissão ao vivo, é feito refém por Kyle (Jack O´Connell), um jovem que perdeu tudo que tinha após seguir um conselho de Gates. Enquanto isso, Patty Fenn (Roberts), produtora do programa, tenta conter a tensão.
Porém, mesmo sem ser um kinder ovo sem qualquer tipo de surpresa, o filme acaba entretendo momentaneamente aqueles cinéfilos “desavisados” que ainda não tiveram a chance de se deleitar com preciosidades do gênero como o excelente “O Quarto Poder”(Mad City), do mestre Costa-Gavras – com atuações memoráveis de Dustin Hoffman e John Travolta.
E cá entre nós, Jodie parece ser uma delas.
CINETOTAL 